Um estudo da empresa de consultoria Mckinsey & Company
apresentado, nesta quinta-feira, pelo Google Colômbia, aponta que a
internet representa entre 2% e 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de
Brasil, Argentina e México, uma percentagem que em breve será alcançada
por outros países da região.
O relatório, apresentado pela gerente de Assuntos Públicos do Google
Colômbia, Ana Lucía Lennis, mostra que se o negócio de internet fosse
uma indústria, na Argentina equivaleria a todo o setor de hotéis e
restaurantes. O estudo aponta que um índice de 10% de penetração de banda larga em
um país aumenta o PIB em uma média de 3,2% e incrementa a produtividade
em 2,6%.
O relatório também ressalta que, por cada posto de trabalho perdido
nas pequenas e médias empresas na Argentina e no México, a internet cria
3,2 trabalhos em comparação com os 1,6 criados nos países
desenvolvidos.
Segundo a Mckinsey & Company, a cada ano são criadas 150 mil
novas empresas relacionadas à rede e na América Latina, onde as pequenas
e médias empresas representam entre 20% e 35% da economia, promover seu
uso no setor tem um alto impacto. As pequenas e médias empresas que utilizam internet crescem 9% mais rápido e vendem 7% mais, de acordo com o estudo. Além disso, assinala que nos seis mercados emergentes mais
importantes do mundo, 1,3% dos trabalhos estão relacionados com internet
e que, das duas bilhões de pessoas conectadas no mundo, quase metade
delas estão em economias emergentes.
Fonte: Info Online
Mudamos o objetivo deste espaço. Eu, Ana Paula, e Stela, minha irmã, o transformamos num diário de bordo para uma vida mais equilibrada. A chef Stela vai dar dicas de cardápios e eu vou organizar isso em palavras e imagens para promover saúde! Como diria vó Clélia, isso será FORMIDÁVEL: tremendo; pavoroso; medonhamente grande; que produz terror ou admiração (Priberam). Esperem ver por aqui coisas tremendas, pavorosas, sensacionais, enormes, terríveis, admiráveis... enfim, formidáveis!!!!!!
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Responsabilidade social na Viapar
Amanhã a Viapar promove o 1º Seminário Sobre Responsabilidade Social e
Legal. Será a partir das 9 horas na sede da empresa, em Maringá. Falam o juiz da Vara
Federal Criminal de Maringá , doutor em direto e professor Cleber
Sanfelici Otero, sobre o direito a imagem na mídia; e a
jornalista, mestre em comunicação Cibele Abdo, do curso de Comunicação e Multimeios da UEM.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Livros reportagem no forno
Estou super feliz porque participei de duas bancas de TCC,
nesta quarta-feira (21). Sim, deu trabalho, mas vimos o surgimento de dois
livros-reportagem que ainda vão dar o que falar por aí. O primeiro é sobre o
SICRIDE, Serviço de Investigação sobre Crianças Desaparecidas do Paraná que é
modelo para o Brasil. A história foi escrita por Ana Luiza Colombo Verzola e
Cléber dos Santos Gonçalves, com orientação Rosane Verdegay de Barros. Sensacional!!!
A outra banca foi do livro-reportagem Galo Guerreiro: os últimos campeões estaduais da história do futebol profissional
de Maringá, dos alunos Johnny Massashi Katayama e Pedro Henrique Costa
Grava. O trabalho marca os 35 anos da conquista do campeonato paranaense pelo
Grêmio, um episódio e tanto da história de Maringá. A orientação foi minha, mas
a ideia original foi do jornalista Roberto de Paula, que incentivou os garotos
a registrarem aquele momento vivido por ele.
Agora, só falta dar umas ajeitadas nos dois livros para que
sejam publicados. Desde já, contamos com a colaboração para a edição e impressão
das obras.
Parabéns, meninos!!!!!!!!!!!!!
Reengenharia da vida e tecnologias criativas
A coordenadora do mestrado em Promoção da Saúde do Cesumar, Cristina
Vermelho, e eu, Ana Paula Machado Velho, fomos
convidadas a participar de um grupo seleto de pesquisadores que irá discutir o
tema Ecosystems,
Synergies and Data Landscapes. A programação do evento começa com uma
palestra, nesta sexta-feira (23), às 14 horas, na Faculdade do Gama – UnB, em
Brasília.
A oradora da tarde será a professora Sara Diamond, reitora da OCAD (Ontario College of Arts and
Design-University Canadá), que vai falar sobre Visualização de Dados. A exposição contará com o apoio de duas pós-doutoras
da OCAD: Fanny Chevalier e Linda Montgomery. O evento também conta com a
participação de professores e pesquisadores da Universidade de Brasília.
No sábado e domingo (24 e 25), será realizado um workshop sobre o tema
do evento, sob a responsabilidade de Sara Diamond, Diana Domingues e Adson
Rocha, os dois últimos da FGA-UnB. O workshop será para um número fechado de
pesquisadores convidados. A ideia é unir forças para construir o protótipo de
um projeto para visualização de dados dos índices socioeconômicos, geográficos,
climáticos, de saúde e algumas variáveis físicas da região do DF: tal qual
temperatura, vento, som, umidade, precipitação de chuvas etc. No cerne teórico
estará a Arte e a TecnoCiência.
Esse conteúdo vai ao
encontro de pesquisas que serão desenvolvidas pelo Cesumar para dar suporte ao
Programa de Atenção Básica à Saúde do Cisamusep (Consórcio de Saúde do
Setentrião Paranaense). E, mais: a gestão da informação demanda não só
dispositivos ligados à área da tecnologia, mas também à da comunicação, já que
é preciso viabilizar o acesso aos dados. E é isso que esse grupo pode
contribuir com nossas pesquisas.
Na verdade, queremos estreitar a colaboração entre as instituições participantes.
Entre o Canadá e a UNB, a parceria já foi oficializada. Agora, contamos com o
apoio da professora Diana Domingues, que encontramos num evento no Rio de
Janeiro. Diana era professora do mestrado que eu cursei. Agora, ela é pesquisadora
Visitante Nacional Sênior da CAPES, locada na FGA e diretora do LART, o Laboratório
de Pesquisa em Arte e TecnoCiência.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Cinema negro é tema da Semana Afro Brasileira
Começa na segunda-feira (19) e vai até sexta (23), a VI
Semana Afro Brasileira, com o tema O Negro Fazendo Cinema. A promoção é do Programa
Núcleo de Estudos Interdisciplinares Afro-Brasileiros (Neiab), da UEM.
A semana começa com uma atividade cultural. O Grupo Maracatu
Ingazeiro se apresenta às 19 horas, no Bloco H-35, onde também ocorre a
abertura oficial do evento, às 19h30. Em seguida, será exibido o filme
Queimada, dirigido por Gilo Ponte Corvo, em 1969.
Na terça-feira (20), às 19h30, no mesmo local, será exibido
o filme de Mário Van Peebles, os Panteras Negras. Na quarta (21), a cineasta
Dandara, do Rio de Janeiro, ministra a palestra Cinema de Preto – auto-imagem
do negro brasileiro na era digital. Desta vez, a atividade será realizada na
sala 14, do Bloco H-12, às 14h30.
Quinta-feira (22) os participantes poderão assistir à obra
de Dandara, Gurufim na Mangueira (2000). O filme conta a história de um jovem
músico e líder comunitário que morre subitamente. Na quadra da Mangueira, a
velha guarda do samba, jovens funkeiros, amigos e admiradores se reúnem para
prestar suas últimas homenagens. Mas fatos surpreendentes acontecem durante a
estranha cerimônia. A exibição, feita em parceria com o CINUEM, contará com os
comentários de Marivânia Araujo (DCS) e da diretora do curta, Dandara. A
atividade ocorre no auditório do I-12, às 18h30.
Na sexta (23), uma mesa redonda composta pelos autores do Livro “História e Cultura Afrobrasileira: subsídios para a prática da educação sobre relações étnico-raciais”, vai discutir o tema da publicação. O debate será no Neiab, às 19h30.
O evento ainda conta com três atrações que vão de segunda a sexta: as exposições Viva Zumbi dos Palmares, na Biblioteca Central da UEM, e Diretores Negros na Sétima Arte, no Bloco H-35; e o Especial Semana Afro Brasileira na Rádio UEM.
A Semana tem o apoio do Departamento de Ciências Sociais (DCS-UEM); do Centro de Ciências Humanas Letras e Artes (CCH-UEM); do CINUEM; e da Caixa Econômica Federal. Inscrições e informações no Bloco H-35 ou pelo e-mail neiab@uem.br.
Na sexta (23), uma mesa redonda composta pelos autores do Livro “História e Cultura Afrobrasileira: subsídios para a prática da educação sobre relações étnico-raciais”, vai discutir o tema da publicação. O debate será no Neiab, às 19h30.
O evento ainda conta com três atrações que vão de segunda a sexta: as exposições Viva Zumbi dos Palmares, na Biblioteca Central da UEM, e Diretores Negros na Sétima Arte, no Bloco H-35; e o Especial Semana Afro Brasileira na Rádio UEM.
A Semana tem o apoio do Departamento de Ciências Sociais (DCS-UEM); do Centro de Ciências Humanas Letras e Artes (CCH-UEM); do CINUEM; e da Caixa Econômica Federal. Inscrições e informações no Bloco H-35 ou pelo e-mail neiab@uem.br.
Jean responde a Veja: que lixo!
Não podemos deixar de dar voz a esse texto!!! Realmente, FOR-MI-DÁ-VEL!!!!
"Eu havia prometido não responder à coluna do ex-diretor de redação de Veja, José Roberto Guzzo, para não ampliar a voz dos imbecis. Mas foram tantos os pedidos, tão sinceros, tão sentidos, que eu dominei meu asco e decidi responder.A coluna publicada na edição desta semana do libelo da editora Abril — e que trata sobre o relacionamento dele com uma cabra e sua rejeição ao espinafre, e usa esses exemplos de sua vida pessoal como desculpa para injuriar os homossexuais — é um monumento à ignorância, ao mau gosto e ao preconceito.
Logo no início, Guzzo usa o termo “homossexualismo” e se refere à nossa orientação sexual como “estilo de vida gay”. Com relação ao primeiro, é necessário esclarecer que as orientações sexuais (seja você hétero, lésbica, gay ou bi) não são tendências ideológicas ou políticas nem doenças, de modo que não tem “ismo” nenhum. São orientações da sexualidade, por isso se fala em “homossexualidade”, “heterossexualidade” e “bissexualidade”. Não é uma opção, como alguns acreditam por falta de informação: ninguém escolhe ser homo, hétero ou bi.
O uso do sufixo “ismo”, por Guzzo, é, portanto, proposital: os homofóbicos o empregam para associar a homossexualidade à ideia de algo que pode passar de uns a outros – “contagioso” como uma doença – ou para reforçar o equívoco de que se trata de uma “opção” de vida ou de pensamento da qual se pode fazer proselitismo.
Não se trata de burrice da parte do colunista portanto, mas de má fé. Se fosse só burrice, bastaria informar a Guzzo que a orientação sexual é constitutiva da subjetividade de cada um/a e que esta não muda (Gosta-se de homem ou de mulher desde sempre e se continua gostando); e que não há um “estilo de vida gay” da mesma maneira que não há um “estilo de vida hétero”.
A má fé conjugada de desonestidade intelectual não permitiu ao colunista sequer ponderar que heterossexuais e homossexuais partilham alguns estilos de vida que nada têm a ver com suas orientações sexuais! Aliás, esse deslize lógico só não é mais constrangedor do que sua afirmação de que não se pode falar em comunidade gay e que o movimento gay não existe porque os homossexuais são distintos. E o movimento negro? E o movimento de mulheres? Todos os negros e todas as mulheres são iguais, fabricados em série?
A comunidade LGBT existe em sua dispersão, composta de indivíduos que são diferentes entre si, que têm diferentes caracteres físicos, estilos de vida, ideias, convicções religiosas ou políticas, ocupações, profissões, aspirações na vida, times de futebol e preferências artísticas, mas que partilham um sentimento de pertencer a um grupo cuja base de identificação é ser vítima da injúria, da difamação e da negação de direitos! Negar que haja uma comunidade LGBT é ignorar os fatos ou a inscrição das relações afetivas, culturais, econômicas e políticas dos LGBTs nas topografias das cidades. Mesmo com nossas diferenças, partilhamos um sentimento de identificação que se materializa em espaços e representações comuns a todos. E é desse sentimento que nasce, em muitos (mas não em todas e todos, infelizmente) a vontade de agir politicamente em nome do coletivo; é dele que nasce o movimento LGBT. O movimento negro — também oriundo de uma comunidade dispersa que, ao mesmo tempo, partilha um sentimento de pertença — existe pela mesma razão que o movimento LGBT: porque há preconceitos a serem derrubados, injustiças e violências específicas contra as quais lutar e direitos a conquistar.
A luta do movimento LGBT pelo casamento civil igualitário é semelhante à que os negros tiveram que travar nos EUA para derrubar a interdição do casamento interracial, proibido até meados do século XX. E essa proibição era justificada com argumentos muito semelhantes aos que Guzzo usa contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Afirma o colunista de Veja que nós os e as homossexuais queremos “ser tratados como uma categoria diferente de cidadãos, merecedora de mais e mais direitos”, e pouco depois ele coloca como exemplo a luta pelo casamento civil igualitário. Ora, quando nós, gays e lésbicas, lutamos pelo direito ao casamento civil, o que estamos reclamando é, justamente, não sermos mais tratados como uma categoria diferente de cidadãos, mas igual aos outros cidadãos e cidadãs, com os mesmos direitos, nem mais nem menos. É tão simples! Guzzo diz que “o casamento, por lei, é a união entre um homem e uma mulher; não pode ser outra coisa”. Ora, mas é a lei que queremos mudar! Por lei, a escravidão de negros foi legal e o voto feminino foi proibido. Mas, felizmente, a sociedade avança e as leis mudam. O casamento entre pessoas do mesmo sexo já é legal em muitos países onde antes não era. E vamos conquistar também no Brasil!
Os argumentos de Guzzo contra o casamento igualitário seriam uma confissão pública de estupidez se não fosse uma peça de má fé e desonestidade intelectual a serviço do reacionarismo da revista. Ele afirma: “Um homem também não pode se casar com uma cabra, por exemplo; pode até ter uma relação estável com ela, mas não pode se casar”. Eu não sei que tipo de relação estável o senhor Guzzo tem com a sua cabra, mas duvido que alguém possa ter, com uma cabra, o tipo de relação que é possível ter com um cabra — como Riobaldo, o cabra macho que se apaixonou por Diadorim, que ele julgava ser um homem, no romance monumental de Guimarães Rosa. O que ele, Guzzo, chama de “relacionamento” com sua cabra é uma fantasia, pois falta o intersubjetivo, a reciprocidade que, no amor e no sexo, só é possível com outro ser humano adulto: duvido que a cabra dele entenda o que ele porventura faz com ela como um “relacionamento”.
Guzzo também argumenta que “se alguém diz que não gosta de gays, ou algo parecido, não está praticando crime algum – a lei, afinal, não obriga nenhum cidadão a gostar de homossexuais, ou de espinafre, ou de seja lá o que for”. Bom, nós, os gays e lésbicas, somos como o espinafre ou como as cabras. Esse é o nível do debate que a Veja propõe aos seus leitores.
Não, senhor Guzzo, a lei não pode obrigar ninguém a “gostar” de gays, lésbicas, negros, judeus, nordestinos, travestis, imigrantes ou cristãos. E ninguém propõe que essa obrigação exista. Pode-se gostar ou não gostar de quem quiser na sua intimidade (De cabra, inclusive, caro Guzzo, por mais estranho que seu gosto me pareça!). Mas não se pode injuriar, ofender, agredir, exercer violência, privar de direitos. É disso que se trata.
O colunista, em sua desonestidade intelectual, também apela para uma comparação descabida: “Pelos últimos números disponíveis, entre 250 e 300 homossexuais foram assassinados em 2010 no Brasil. Mas, num país onde se cometem 50000 homicídios por ano, parece claro que o problema não é a violência contra os gays; é a violência contra todos”. O que Guzzo não diz, de propósito (porque se trata de enganar os incautos), é que esses 300 homossexuais foram assassinados por sua orientação sexual! Essas estatísticas não incluem os gays mortos em assaltos, tiroteios, sequestros, acidentes de carro ou pela violência do tráfico, das milícias ou da polícia.
As estatísticas se referem aos LGBTs assassinados exclusivamente por conta de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero! Negar isso é o mesmo que negar a violência racista que só se abate sobre pessoas de pele preta, como as humilhações em operações policiais, os “convites” a se dirigirem a elevadores de serviço e as mortes em “autos de resistência”.
Qual seria a reação de todas e todos nós se Veja tivesse publicado uma coluna em que comparasse negros e negras com cabras e judeus com espinafre? Eu não espero pelo dia em que os homens e mulheres concordem, mas tenho esperança de que esteja cada vez mais perto o dia em que as pessoas lerão colunas como a de Guzzo e dirão “veja que lixo!”.'
Por Jean Wyllys* - Deputado Federal (PSOL-RJ)
Blog Escrevinhador, por Rodrigo Vianna
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Redes sociais da internet são mais usadas pela classe média
A nova distribuição socioeconômica do país, com mais pessoas
tendo acesso a bens de consumo, fez com que a classe C, ou classe média,
passasse a ser maioria no uso de redes sociais na internet. A constatação foi
feita por pesquisa do Instituto Data Popular (IDP), que será apresentada no
Fórum Novo Brasil, amanhã (12/11) e terça-feira (13/11), em São Paulo. Um dos
convidados é o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
De acordo com a pesquisa, que ouviu 1,8 mil pessoas nas ruas
de 57 cidades e 20 mil pela internet, 48% dos 75 milhões de internautas
brasileiros são da classe média - assim considerada a família com renda mensal
entre R$ 1.540 mil e R$ 2.313 mil. A pesquisa informa que 44% estão nas faixas
A e B, que compõem a classe alta, e 8% são dos estratos sociais D e E, de mais
baixo poder aquisitivo.
Os internautas da classe C são responsáveis por 56% de
acessos no Facebook e 55% no Twitter, contra 24% da A/B nos dois casos. Quadro
totalmente diferente de pesquisa semelhante feita em 2009, que apontava
absoluto domínio da classe alta nas duas redes, de acordo com o diretor do IDP,
Renato Meirelles.
Virada perfeitamente normal, segundo ele, considerando-se
que em torno de 30 milhões de pessoas foram incorporadas ao mercado de consumo
nos últimos dez anos, nas contas do governo. Fato que alargou a base da classe
média, estimada em 101,1 milhões de brasileiros, equivalentes a 53% dos 190,7
milhões de brasileiros registrados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), em 2010.
A baixa renda reúne 51,5 milhões (27%) e 38,1 milhões
(20%) estão na classe alta.
Fonte: Correio Braziliense Online/Agência Brasil
sábado, 10 de novembro de 2012
Sandra Reimão encerra Multicom 2012
A conferência de encerramento do Multicom 2012, realizada na tarde desta sexta-feira (9), teve como título "Cinema, Livros e Televisão”. A convidada Sandra Reimão, da USP, falou sobre “Resistência e Repressão - censura a livros na Ditadura Militar”, tema que desenvolve em sua pesquisa acadêmica e que também dá título ao seu livro, premiado na categoria de Comunicação, no 54º Prêmio Jabuti.
Sandra Reimão abordou as questões que suscitaram sua pesquisa e os meios que utilizou para desenvolver o livro. A professora ainda destacou a correlação entre a censura feita aos livros e as outras formas de comunicação, como a televisão, o rádio e o cinema, no período da ditadura brasileira.
Texto e foto: Fernanda Pasian - Multimeios UEM
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Museu reabre com festa e resgate da memória de Maringá
Aberta a nova exposição do Museu da Bacia do Paraná (MBP), intitulada Pintando e Bordando no Museu. A mostra conta com telas, tapetes e camisetas, elaboradas por pacientes do Centro de Atendimento Psicossocial de Maringá. As obras são fruto de um projeto de extensão coordenado pela psicóloga Raquel Barros e pela professora Sandra Pelegrini. A ideia é recuperar símbolos da cidade com apoio de pessoas que são submetidas a sessões de terapia manual. A Associação dos Amigos do Museu da Bacia do Paraná ajuda na comprar material. O resultado são pachtworks com representações da Catedral Metropolitana e dos ipês de Maringá.
O horário de visita do MBP é das 8h às 11h e das 13h às 17h.
Visitas de grupos devem ser agendadas pelo telefone (44) 3011-4294. Quem quiser
doar alguma peça ou se tornar membro da Associação Amigos do Museu também pode
entrar em contato com a secretaria do MBP pelo mesmo número.
Zona 7 terá recolhimento de sucata eletrônica neste sábado
Falando em emio ambiente... A comunidade da Zona 7 poderá neste sábado (10), durante todo o
dia, destinar as sucatas eletrônicas no Ponto de Entrega Voluntária
Itinerante (PEV), instalado na Igreja Batista Sião (rua Manoel Macedo, nº
37, esquina com a rua Mandaguari). Podem ser entregues computadores, televisores, aparelhos de
vídeo e som, entre outros eletrônicos.
Além dos eletrônicos também serão recolhidos produtos como embalagens
retornáveis de vidro, vidros de conserva, frascos, espelhos, vidros
temperados, residuos de vidraças e cascos de qualquer embalagens.
MAIS ATENÇÃO: produtos como lâmpadas
fluorescentes e cartuchos não serão coletados, devendo ser entregues aos
revendedores.
Serviço:
Mais informações através da Coopervidros pelo telefone 3253-5056, Coopercanção (3255-1171) e Secretaria de Meio Ambiente (3221-1307).
Serviço:
Mais informações através da Coopervidros pelo telefone 3253-5056, Coopercanção (3255-1171) e Secretaria de Meio Ambiente (3221-1307).
No outro lado do meio ambiente de Maringá...
É uma contradição ou só eu enxergo assim? Depois de
sugerir a privatização do Parque do Ingá, a Prefeitura de Maringá divulgou que está
disputando um prêmio no Concurso de Artigos sobre Iniciativas de Estímulo à
Sustentabilidade nas Micro e Pequenas Empresas, promovido pelo Serviço
Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa (Sebrae) e a Confederação Nacional
de Municípios (CNM). A iniciativa pública cadastrada para concorrer foi o Plano
Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica. Nesta semana o plano
está em destaque no site do concurso – www.portaldodesenvolvimento. org.br/concurso.
O objetivo é valorizar exemplos bem-sucedidos de políticas públicas, no âmbito dos municípios, que estimulem o desenvolvimento local e contribuam para o crescimento sustentável, com distribuição da renda. O concurso também incentiva a formulação de ações para que as Micro e Pequenas Empresas – situadas ou com atuação no território do Município – utilizem-se de processos sustentáveis do ponto de vista ambiental, social e econômico.
Um dos tesouros ambientais mais ameaçados no planeta, a Mata Atlântica ganhou proteção em Maringá, com o Plano Municipal de Conservação e Recuperação, que prevê desde o cercamento e a sinalização das áreas protegidas até a elaboração de Caderno de Incentivos e Alternativas Econômicas para Zonas Produtivas com Restrições. Alguém pode me explicar o que está acontecendo???
O objetivo é valorizar exemplos bem-sucedidos de políticas públicas, no âmbito dos municípios, que estimulem o desenvolvimento local e contribuam para o crescimento sustentável, com distribuição da renda. O concurso também incentiva a formulação de ações para que as Micro e Pequenas Empresas – situadas ou com atuação no território do Município – utilizem-se de processos sustentáveis do ponto de vista ambiental, social e econômico.
Um dos tesouros ambientais mais ameaçados no planeta, a Mata Atlântica ganhou proteção em Maringá, com o Plano Municipal de Conservação e Recuperação, que prevê desde o cercamento e a sinalização das áreas protegidas até a elaboração de Caderno de Incentivos e Alternativas Econômicas para Zonas Produtivas com Restrições. Alguém pode me explicar o que está acontecendo???
Idosa chora pelo Parque do Ingá e vereador ri
Na sessão da Câmara de Maringá desta quinta-feira (8) os
vereadores da base aliada do prefeito Barros (PP) aprovaram, em primeira
discussão, a privatização do Parque do Ingá. O presidente da Câmara em exercício, Aparecido Domingos
Regini Zebrão (PP), expulsou um manifestante que, indignado, criticou Flávio
Vicente (PSDB) por rir de uma mulher que aos prantos, pediu “pelo amor de Deus”
para os vereadores voltarem atrás na decisão.
“Para de rir na cara do povo Flávio Vicente, seu
palhaço”, disse o manifestante. A pedido de Zebrão, um guarda municipal retirou
o manifestante da Câmara.
Bravin (PP), Macieira (PP), Soni (PSB), Socreppa (PSDB),
John (PMDB), Postinho (PRP), Andrade (PRP) e Zebrão (PP), da base aliada do
prefeito Barros (PP), votaram pela privatização do Parque do Ingá. Álvares
(PCdoB), Henrique (PT), Verri (PT) e Martin (PPL), que fazem parte da oposição,
votaram contra a privatização.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Multicom recebe ganhadora do Prêmio Jabuti
A convidada desta sexta-feira (9), para a conferência de
encerramento da II Multicom – a Semana Acadêmica do curso de Comunicação
e Multimeios, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), é Sandra
Reimão. A professora da Universidade de São Paulo (USP) vai falar sobre Cinema, Livros e Televisão no Brasil.
Sandra Reimão é autora da obra Resistência e Repressão - censura a livros na Ditadura Militar (Edusp), classificada em segundo lugar na categoria “Comunicação”, do Prêmio Jabuti, distinção literária referência no Brasil.
A publicação traça um painel e discute, a partir de documentos, a
censura oficial à cultura e às artes e, especificamente, a livros de
ficção de autores brasileiros durante a ditadura militar brasileira
(1964-1985).
A conferência da professora está marcada para as 13h30, no auditório do Bloco I-12.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Publicidade em discussão no Multicom
Nesta terça, dia 6, a Semana de Multimeios da UEM discutiu a publicidade em tempos de redes e tecnologias de comunicação em rede.
Clotilde Peres, da ECA/USP, disse que é preciso rever o conceito de target. Mudaram todos os planos de publicidade. O consumidor está cada vez mais difícil de ser definido. Não são unos, sem identidade, sólidos. Por isso, "o olhar do publicitário deve ser líquido, sincrético e fluido", porque o publico é cada vez mais autor e não só ator da sua identidade.
Já a professora Iris Tomita falou sobre o processo de crescimento das redes sociais e o impacto dele na publicidade, em todos os aspectos. Destacou que a forma de pensar das pessoas mudou, o processo de raciocino é diferente. Por isso, é preciso que os publicitários reflitam sobre como se pensa hoje, como se dão os processos de criação de sentido.
"Antigamente, a gente fazia a tarefa de casa para depois brincar. Hoje, a tarefa está onde a criança brinca. Está tudo convergente, tecnologias e pessoas de pensamento não linear, fragmentado! Dificilmente a gente entra na internet e fica numa página só. Fazemos dezenas de coisas, emails, chats etc.", ressalta Iris.
Por fim, o empresário Antônio Carlos Braga falou sobre empreendedorismo na área da web. Braga, que começou seu primeiro empreendimento na Incubadora Tecnológica da UEM, disse que é fundamental que o profissional domine a tecnologia. "É preciso ser curioso, autodidata, pesquisar. O conhecimento está disponível e as informações mudando o tempo todo".
Amanhã tem mais atividades. Discussão sobre audiovisual à tarde e Mostra de Fotografia, à noite!
Clotilde Peres, da ECA/USP, disse que é preciso rever o conceito de target. Mudaram todos os planos de publicidade. O consumidor está cada vez mais difícil de ser definido. Não são unos, sem identidade, sólidos. Por isso, "o olhar do publicitário deve ser líquido, sincrético e fluido", porque o publico é cada vez mais autor e não só ator da sua identidade.
Já a professora Iris Tomita falou sobre o processo de crescimento das redes sociais e o impacto dele na publicidade, em todos os aspectos. Destacou que a forma de pensar das pessoas mudou, o processo de raciocino é diferente. Por isso, é preciso que os publicitários reflitam sobre como se pensa hoje, como se dão os processos de criação de sentido.
"Antigamente, a gente fazia a tarefa de casa para depois brincar. Hoje, a tarefa está onde a criança brinca. Está tudo convergente, tecnologias e pessoas de pensamento não linear, fragmentado! Dificilmente a gente entra na internet e fica numa página só. Fazemos dezenas de coisas, emails, chats etc.", ressalta Iris.
Por fim, o empresário Antônio Carlos Braga falou sobre empreendedorismo na área da web. Braga, que começou seu primeiro empreendimento na Incubadora Tecnológica da UEM, disse que é fundamental que o profissional domine a tecnologia. "É preciso ser curioso, autodidata, pesquisar. O conhecimento está disponível e as informações mudando o tempo todo".
Amanhã tem mais atividades. Discussão sobre audiovisual à tarde e Mostra de Fotografia, à noite!
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Conferencista discute conceito de mída
A professora Geane Alzamora, da Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG), abriu, nesta segunda feira (5), a II Multicom – a Semana
Acadêmica do curso de Comunicação e Multimeios da UEM. Alzamora discutiu o
conceito de mídia, durante a conferência Convergência
e Novas Mídias.
Alzamora propôs uma discussão sobre a transmidialidade,
enfocando o fenômeno de um produto novo de entretenimento, os mobisódios:
audiovisuais de 30 segundos a 5 minutos que estão ligados a um determinado
programa, mas que migram para ambientes móveis com características e linguagem
próprias aos novos dispositivos. Ela citou como exemplo, alguns produtos do
seriado Lost, que foram produzidos especificamente para “rodar” em celulares.
“Esses produtos são fruto de novos modelos de negócios que
têm que lidar com conteúdo que não são mais apenas transmitidos, mas
disponibilizados e compartilhados”, acrescentou a professora mineira.
Até sexta-feira (9), muitas águas vão rolar na Multicom: a mesa
redonda Publicidade e Convergência das Mídias, com as professoras Clotilde
Perez (USP) e Iris Tomita (Unicentro), terça (6); quarta (7), a mesa redonda A
produção Audiovisual Contemporânea reúne os professores Laura Loguércio Cánepa
(Universidade Anhembi Morumbi) e Tiago Lenartovicz (Mestrando em Letras - UEM);
quinta-feira (8), é dia de discutir Comunicação e Pesquisa de Mercado, com o
professor Francisco Giovanni Vieira (UEM); e, na sexta está programada a
conferência de encerramento Cinema, Livros e Televisão no Brasil, que será
ministrada pela professora Sandra Reimão (USP).
Toda a programação está sendo realizada no Auditório do
Bloco I-12 e começa às 13h30.
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