sexta-feira, 30 de março de 2012

Brasil fica no 88º lugar em ranking de educação da Unesco

O Brasil manteve a mesma posição do ano passado e ficou no 88º lugar de 127 no ranking de educação feito pela Unesco, o braço da ONU para a cultura e educação. Com isso, o país fica entre os de nível "médio" de desenvolvimento na área, atrás de Argentina, Chile e até mesmo Equador e Bolívia.
A classificação foi feita a partir de um índice criado para medir o desempenho das nações em relação a metas de qualidade para 2015 estabelecidas na Conferência Mundial de Educação de Dacar, em 2000.
Entre os objetivos a serem atingidos estão ampliar a educação infantil, universalizar o ensino primário, combater as desigualdades de gênero na área e melhorar a qualidade.
O "Relatório de Monitoramento Global", lançado nesta terça-feira em Nova York, mostra como cada país está se saindo em relação a esses objetivos. O programa de combate ao analfabetismo no Brasil é apontado como um exemplo, embora o país tenha cerca de 14 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever, e os dados mostram que o país é um dos que mais aumentou seus investimentos em educação.
Por outro lado, o documento mostra que o país ainda tem muitas crianças fora da escola (cerca de 600 mil) e que esse número pode subir se a inclusão não for acelerada.
CONFLITOS ARMADOS
O documento da Unesco trata ainda de conflitos armados e mostra que eles tiram 28 milhões de crianças das salas de aula. A situação é agravada porque 21 países gastam mais com a área militar do que com o ensino primário. O texto defende também uma maior ajuda das nações desenvolvidas para combater o problema.

Veja a tabela.

FOLHA - ANGELA PINHO
DE BRASÍLIA

Comunidade científica faz recomendações para a RIO+20

O funcionamento do sistema terrestre que viabilizou a civilização nos últimos séculos está ameaçado e o resultado disso poderá ser uma emergência humanitária de escala global, com a intensificação das crises sociais, econômicas e ambientais. As ações amplas e urgentes necessárias para reverter esse cenário só serão viáveis com o estabelecimento de um novo pacto entre a ciência e a sociedade, com maior conectividade entre as lideranças de todos os setores.
Essa é a principal conclusão da Declaração sobre o estado do planeta, divulgada nesta quinta-feira (29/03) depois de intensos debates envolvendo cientistas especializados em temas socioambientais, durante a reunião Planet Under Pressure, realizada em Londres (Inglaterra) entre 26 e 29 de março.
O documento sintetiza a posição da comunidade científica em relação aos temas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (RIO+20) e foi elaborado com o objetivo de influenciar a agenda de discussões e as decisões que deverão ser tomadas durante a conferência. A RIO+20 será realizada no Rio de Janeiro entre os dias 20 e 22 de junho.

Fonte: Agência FAPESP

quinta-feira, 29 de março de 2012

Ciência na Mídia

A FAPESP realizará o seminário "Ciência na Mídia" no dia 16 de abril, no auditório da Fundação, em São Paulo. O objetivo do evento é promover uma reflexão, por meio de um diálogo entre pesquisadores e jornalistas, sobre as formas pelas quais os diversos veículos de comunicação têm divulgado a atividade científica.
A abertura contará com participações de Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, e de Clive Cookson, editor de ciência do jornal britânico Financial Times.
Em seguida ocorrerá o debate sobre o tema “Ciência na TV”, com Paulo Saldiva, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e Roberto Wertman, do Espaço Aberto Ciência e Tecnologia da Globonews, com mediação de Mônica Teixeira, da Univesp TV.
O tema “Ciência em mídia impressa” terá como debatedores Fernando Reinach, do Fundo Pitanga, e Reinaldo José Lopes, da Folha de S.Paulo, e mediação de Mariluce Moura, da revista Pesquisa FAPESP.
“Ciência e produção de notícias” será o último debate, com participação de Thomas Lewinsohn, professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, e de Sonia López, ex-editora da agência noticiosa europeia AlphaGalileo. O mediador será Carlos Eduardo Lins da Silva, consultor de comunicação da FAPESP e ex-secretário de redação da Folha de S.Paulo.
Mais informações e inscrição: www.fapesp.br/eventos/ciencianamidia

Fonte: Agência FAPESP

quarta-feira, 28 de março de 2012

Terceira idade já é 7% dos internautas brasileiros


São grandes usuários de serviços online e passam, em média, quatro horas e 11 minutos conectados ao mundo virtual aos fins de semana. Pode não parecer, mas estas características representam os hábitos dos internautas da terceira idade no Brasil. Em comparação à quantidade de horas na internet, segundo o QualiBest, estes internautas navegam apenas 40 minutos menos que os jovens e o número de homens conectados é 30% maior do que o de mulheres.

Em 2009, o público sênior representava apenas 5% dos acessos à internet, mas, no fim de 2011, o índide chegou a 7%, segundo dados da comScore Brasil. A inclusão digital dos idosos, no entanto, está ainda restrita à classe AB. O maior nível de escolaridade tem sido o principal fator para a penetração das redes digitais nas casas dos consumidores seniores, segundo a última edição do estudo “O Painel Brasil Data Sênior”, feito pelo Somatório Pesquisa, em 2011. Apesar de 34% das pessoas da terceira idade terem computador com acesso à internet em casa, apenas 16% estão inseridos no universo da informática.
“O índice de inclusão é maior em domicílios em que os idosos moram com os netos ou filhos que usam o computador, assim eles começam a perceber as possibilidades da rede. Já nos ambientes em que vive apenas um casal nessa faixa etária, o acesso à internet é baixo e eles suprem de outra forma a necessidade de informação e comunicação”, conta Luciana Guerra, diretora de marketing do Somatório Pesquisa da Brasil Data Sênior.
Perfil dos internautas após os 60 anosOs homens são mais ativos do que as mulheres no meio digital neste período da vida. Segundo a pesquisa do QualiBest, o sexo masculino representa 65% dos usuários acima de 60 anos, apesar delas serem maioria no país. No total, o número de idosos no Brasil corresponde a 57% de mulheres e 43% de homens. Elas, por sua vez, são as que mais utilizam as ferramentas de bate-papo, como Skype e MSN, e redes sociais.
“Os meninos, desde jovens, têm uma maior facilidade e proximidade com a tecnologia e isto não muda ao longo do tempo. Se compararmos um homem e uma mulher de 70 anos, a tecnologia para o sexo masculino tem o mesmo sentido que para os mais jovens, já para as mulheres não. Este é um mito que está sendo derrubado entre os mais novos, mas na terceira idade ainda aparece”, afirma Luzia Nicolino, diretora de marketing & inovação do QualiBest.

Letícia Alasse*
Exame

Empresa de Maringá conquista o Prêmio MPE Brasil


Duas pequenas empresas do Paraná estão entre as vencedoras nacionais da edição 2011 do MPE Brasil - Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas, que registrou mais de 58 mil inscrições em todo o País. São a Megasult, de Francisco Beltrão, na Categoria Serviços, e a Accion - Sistemas para Excelência em Gestão, de Maringá, na Categoria Serviços de Tecnologia da Informação.
Para o diretor da prestadora de serviços maringaense, Edney Marcos Mossambani, “esse prêmio representa o reconhecimento de nosso esforço na busca diária da excelência em gestão”.  Parabéns!!!!

terça-feira, 27 de março de 2012

Reviscom lança blog para congregar revistas científicas de comunicação

No dia 4 de agosto de 2011, durante o I Fórum Confibercom de Revistas Científicas de Comunicação, realizado no âmbito do I Congresso Mundial de Comunicação Ibero-Americana (CONFIBERCOM), foi criada a Rede Confibercom de Revistas Cientificas de Comunicação (REVISCOM).
O Fórum contou com a presença de representantes de 40 revistas procedentes dos seguintes países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Espanha, Equador, Portugal e Venezuela. Na mesma época, outras 6 (seis) revistas destes países, mais México, manifestaram interesse em participar da Rede.
A Reviscom foi criada com os objetivos de fortalecer a articulação em forma de rede de periódicos científicos de Comunicação ibero-americanos de modo a estabelecer mecanismos de cooperação e de difusão do conhecimento; promover o debate e colaborar na formulação de políticas públicas de apoio, aperfeiçoamento e avaliação de periódicos científicos; e fomentar o intercâmbio de conteúdos publicados pelas revistas científicas de Comunicação.
Foi criado ainda o  blog  http://redrevistascomunicacion.wordpress.com/ com a finalidade de concretizar os primeiros passos, visando a articulação e a oferta de acesso aberto e gratuito aos periódicos que participam da REVISCOM.

Curta no Cinuem

Nesta quinta-feira (29), o Cinuem exibe Noite e Neblina, um curta metragem sobre os campos de concentração nazistas, realizado em 1955, por Alain Resnais. A obra é fruto de um pedido do Comitê de História da Segunda Guerra Mundial, dirigido, na época, pelos historiadores Henri Michel e Olga Wormser.
Com apenas 32 minutos, o curta foi e tem sido considerado como “um dispositivo de alerta” contra o nazismo e contra todas as formas de extermínio. Como dizia Jean Cayrol, ex-prisioneiro de um dos campos de concentração e autor do texto de Noite e Neblina, “um dispositivo de alerta contra todas as noites e todos os nevoeiros que caem sobre a terra que, no entanto, nasceu ao sol e para a paz”.
Parafraseando François Truffaut, o curta é “uma lição de história, inegavelmente cruel, mas merecida”. Após a exibição, os comentários sobre o filme estarão sob a responsabilidade da professora Evandir Codato (DHI).
O Cinuem realiza suas atividades sempre às 18 horas das quintas-feiras, no auditório do bloco I-12, do Curso de Pedagogia, que fica ao lado da Geografia, da Anpacin e em frente ao restaurante da Aduem.

Maior parte do mundo está interconectada por e-mail e rede social

A maior parte do mundo está interconectada graças aos recursos de e-mail e de redes sociais como o Facebook e Twitter, de acordo com uma nova pesquisa divulgada na terça-feira.
E-mails são enviados e recebidos por 85 por cento das pessoas que estão conectadas à Internet, e 62 por cento delas se comunicam por sites de redes sociais, especialmente na Indonésia, Argentina e Rússia, que apresentam as maiores porcentagens de usuários.
Mais de 80 por cento dos indonésios e 75 por cento dos argentinos, russos e sul-africanos visitam sites de mídia social, de acordo com a nova pesquisa Ipsos/Reuters.
Ainda que o Facebook e outros sites populares de redes sociais, blogs e fóruns de discussão tenham sido criados nos Estados Unidos, a porcentagem de usuários no país era menor, com 6 a cada 10 usuários, e no Japão ela caiu a 35 por cento, a menor entre os 24 países pesquisados.
"Mesmo que o número nos EUA seja de 61 por cento, a maioria dos norte-americanos usa sites de redes sociais", disse Keren Gottfried, gerente de pesquisa na Ipsos Global Public Affairs.
O fato de que mais de seis em cada 10 pessoas do planeta usem redes sociais e fóruns, acrescentou, sugere uma transformação na maneira pela qual as pessoas se comunicam.
"É uma verdadeira interconexão e contato com os outros. Não se trata apenas de enviar e receber mensagens, mas de construir mensagens em diversas comunidades, e apenas as mensagens significativas se firmam", ela explicou.
"Parece que a maioria do planeta está se comunicando dessa maneira", disse, acrescentando que os números eram superiores à metade da população em quase todos os países pesquisados.
A Ipsos entrevistou 19.216 adultos em todo o mundo, na pesquisa online.
A Hungria lidera no uso de e-mail, com 94 por cento, seguida por Suécia, Bélgica, Indonésia, Argentina e Polônia. O uso mais baixo de e-mail ocorre na Arábia Saudita, com 46 por cento.
A pesquisa envolveu entrevistas com pessoas da África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Polônia, Reino Unido Rússia, Suécia e Turquia.

Por Patricia Reaney
Reuters Brasil

Diploma de jornalismo

A Câmara de Vereadores de Ponta Grossa se coloca como vanguarda no estado do Paraná em defesa da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista, com a derrubada do veto, na segunda-feira (12/03), do Executivo Municipal à Lei 10.858, de 21 de dezembro de 2011, que exige “diploma de Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, aos profissionais contratados para o exercício de jornalista ou assessor de imprensa nos Poderes Legislativo e Executivo no Município de Ponta Grossa”.
Por unanimidade, os vereadores confirmaram a posição da Casa, tomada já na aprovação do Projeto de Lei 203/2010, de autoria da vereadora Alina de Almeida Cesar, em que a mesma destaca a “importância da imprensa e da profissão de jornalista, função que deve ser exercida por profissionais tecnicamente preparados”. A decisão dos parlamentares demarca dois aspectos importantes para a Câmara de Vereadores em Ponta Grossa que afetam diretamente todos os cidadãos: a autonomia do Legislativo frente ao Executivo Municipal e o cumprimento de seu real papel em defesa dos interesses da sociedade.
Já é de conhecimento e total compreensão que a campanha contra a exigência do diploma em Jornalismo para o exercício da profissão, encampada pelas grandes empresas de comunicação nacionais – leia-se, conglomerados de empresas de rádio, TV, jornais, revistas e internet, sediados no eixo Rio-São Paulo – e acatada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 17 de junho de 2009, atende aos interesses empresariais, com o propósito de desarticular uma categoria de profissionais consolidada há mais de 100 anos. Perde o que se compreende, de fato, como bom jornalismo e toda sociedade. Um retrocesso, portanto!

Cientistas têm última chance de tentar mudar os rumos da RIO+20

Cientistas de diversos países que realizam pesquisas na área ambiental terão, esta semana, a última oportunidade de manifestar seus pontos de vista e questionamentos e tentar influenciar a agenda de discussões e as decisões que deverão ser tomadas durante a RIO+20.
Eles estarão reunidos em Londres em um grande evento da comunidade científica internacional em meio ambiente que antecede a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que será realizada no Rio de Janeiro nos dias 20 a 22 de junho.
Intitulado “Planet Under Pressure” (“planeta sob pressão”), o evento foi organizado pelos quatro programas da Organização das Nações Unidas (ONU) voltados para a área ambiental: International Programme of Biodiversity Science (Diversitas), International Human Dimensions Programme on Global Environment Change (IHDP), World Climate Research Programme (WCRP) e International Council of Scientific Unions (ICSU).
A expectativa dos pesquisadores é que as discussões que serão realizadas durante o encontro em Londres resultem em um documento que possa ser encaminhado por intermédio do ICSU à RIO+20, com um posicionamento em relação à temática da conferência.
“Será a última oportunidade de manifestar nossos pontos de vista e questionamentos e destacar que a ciência já avançou o conhecimento e tem contribuições significativas para dar às discussões ambientais e para tentar evitar que a RIO+20 se torne um evento puramente político”, disse Carlos Joly, coordenador do programa BIOTA-FAPESP e diretor do Departamento de Políticas e Programas Temáticos da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Na avaliação de Joly, apesar da proximidade da RIO+20, ainda é possível que os pesquisadores e especialistas reunidos no encontro em Londres possam influenciar a agenda e balizar as discussões que ocorrerão na conferência no Rio de Janeiro. Isso porque o ICSU, apesar de não poder votar, tem direito a voz e assento nas reuniões da ONU.
“Mesmo estando em cima da hora, a posição do ICSU poderá ser apresentada durante as discussões na RIO+20 e certamente antes da conferência o documento resultado do encontro em Londres será distribuído para as delegações dos países”, disse Joly.
“O encontro em Londres está sendo realizado em um momento bastante oportuno, escolhido especialmente pelos organismos internacionais da área ambiental. Se ocorresse duas semanas depois, dificilmente alguma coisa poderia sair dele. Ainda estamos dentro do limite de tempo”, disse.

Por Elton Alisson da Agência Fapesp

Fim de semana no RJ

De volta de um fim de semana no RJ. Praia no Posto 8 e um bom papo no Garota de Ipanema renovam as energias de qualquer um. Especialmente, quando se está acompanhada de amigos. Meu ex-aluno e grande amigo, Gutembergue Lima, compareceu à celebração na tarde de domingo carioca. Bom papo, chope gelado e um sol de outono sensacional completaram o cenário, que tinha ainda como personagens minha irmã Stela e minha sobrinha e afilhada Daniela. Conclusão: temos que criar mais oportunidades destas na agenda.

sábado, 24 de março de 2012

Ong Repórteres Sem Fronteiras é retirada da lista da Unesco

A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) retirou de sua lista de ONGs associadas a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) na quinta-feira (08). A Unesco julgou os métodos utilizados pela RSF incompatíveis com os valores éticos do jornalismo. A RSF, desde a sua fundação pelo “jornalista” francês Robert Ménard, em 1985, é financiada por, entre outros, o Departamento de Estado dos Estados Unidos. E seu trabalho principal é fazer propaganda contra os países progressistas da América Latina. Tudo sob a orientação atenta da CIA. Os nossos jornais “tão livres” estão sempre repetindo matérias produzidas pela RSF contra países como Bolívia, Venezuela, Equador e outros. Leia matéria da Carta Capital aqui.

Do Fórum de Professores de Jornalismo

sexta-feira, 23 de março de 2012

Quais os maiores sites em audiência?

 Acompanhe no Alexa, o 'Ibope' da internet

21/03/2012 |
Anderson Scardoelli
Comunique-se


As redes sociais dominam o Top 10 dos sites mais acessados no mundo. É possível fazer essa afirmação com base no Alexa, serviço que mostra quais são as páginas com maior público em todo o planeta. Na lista dos mais visualizados da web estão, entre outros, o Facebook (2°), Youtube (3°), Windows Live (7°) e o Twitter (10°). O Google.com ocupa a primeira posição. As informações estão disponíveis para qualquer internauta.

O primeiro portal noticioso a figurar no ranking Alexa, o Yahoo.com é o quarto site mais acessado do mundo. Além de ser o primeiro na segmentação news, o Yahoo é o segundo colocado na lista de sites dedicados à produção de notícias – só que dessa vez graças à versão japonesa, que está em 15°. Entre os 20 primeiros no geral, o MSN.com (18°) é outra página de notícias que aparece no Alexa.
Primeiro no ranking do serviço de informação na web, o Google possui mais seis domínios, além do “.com”, entre os trinta sites mais acessados do mundo. Google Índia (13°), Google Hong Kong (19° - versão disponível na China), Google Alemanha (20°), Google Japão (22°), Google Reino Unido (24°) e Google França (26°) são os responsáveis por esse dado. O chinês Baidu (5°) e o Bing.com (27°) são os outros sites de busca com melhor posicionamento no Alexa.
Ranking Brasil
No Brasil, assim como a lista mundial, redes sociais e páginas de pesquisas têm destaque. Porém, mais sites noticiosos aparecem no Top 10 nacional; o ‘ranking mundo’ conta somente com o Yahoo.com. Do primeiro ao décimo, Google Brasil, Facebook, Google.com, Youtube, UOL, Globo.com, Windows Live, Blogspot, Yahoo.com e Terra são os domínios mais visualizados no País.
Como instalar
Sem mostrar a quantidade de visualizações e o número absoluto de visitantes únicos de cada site, o Alexa funciona como uma espécie de Ibope da internet. Para a TV, o instituto apresenta os dados com referência nos telespectadores que possuem a ferramenta de medição instalada em seu aparelho televisivo. O Alexa.com segue a mesma linha – o ranking é baseado nos internautas que possuem o toolbar da página.
Para instalar o ‘toolbar’ e constar na lista dos que servem de mensuração para o Alexa, basta ir à seção ‘Toolbar’ e clicar no “Install Alexa Toolbar” (botão verde no canto direito da tela). Depois de confirmada em “Accept and Install”, o usuário terá acesso à posição que todos os sites ocupam no ranking mundial e também no país escolhido como “local”. O toolbar pode ser instalado nos navegadores Internet Explorer e no Mozilla Firefox. Para o Google Chrome é necessário apenas concordar em ter disponível a extensão. Os serviços são gratuitos.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Reciclagem é a melhor opção para o consumo desfreado da sociedade moderna

Em sua dissertação de mestrado, Gestão de saúde, segurança, meio ambiente e responsabilidade social em micro e pequenas empresas recicladoras de plástico PEBD e PET no estado do Rio de Janeiro, Alberto Chenú Deorsola revela que a reciclagem do plástico contribui para minimizar os resíduos sólidos gerados pelos processos industriais. O trabalho foi aprovado em 22 de agosto de 2009 pela banca do programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da Uerj.A população mundial não para de crescer, assim como sua necessidade de consumir e, consequentemente, o aumento do lixo urbano e industrial.  Por isso, a reciclagem é uma alternativa menos agressiva ao meio ambiente do que os tratamentos usuais como a disposição dos resíduos sólidos em aterros, no Brasil são 100.000 toneladas de lixo por dia.Segundo o engenheiro, o grande desafio do país é equilibrar o crescimento econômico com o progresso ambiental, pois isto exigirá esforços ambientais e à cooperação entre o governo, os municípios e o setor privado, para criar uma infraestrutura que proteja o meio ambiente em zonas urbanas e industriais. Além disso, Alberto Deorsola ressalta que “muito tem se estudado sobre os impactos ambientais da reciclagem, porém existe um número restrito de trabalhos no que se refere aos impactos desta atividade na saúde e segurança do trabalhador”.O objetivo do trabalho foi verificar como as atividades de reciclagem impactam na saúde e segurança do trabalhador e levantar algumas questões relacionadas com a responsabilidade sócio ambientais. Para alcançar a sua meta o autor realizou uma pesquisa bibliográfica e elaborou um questionário que abordava pontos específicas do tema.  A análise mostrou que as empresas de plástico atenderam 24% dos itens avaliados sobre aspectos sócio ambientais, de saúde e segurança do trabalhador.Contudo o engenheiro explica que “a falta de conhecimento dos gestores e de uma estrutura organizacional adequada fazem com que as empresas não introduzam no gerenciamento do seu negócio as questões relacionadas à saúde, segurança e sócio ambientais”. Ele também oferece algumas recomendações como a avaliação, verificação e estudo dos impactos da reciclagem nos itens já citados.
Para ler a dissertação na íntegra, acesse: http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2596.
Por Samantha Paixão  - UERJ

Twitter, Facebook, e o fim de nossas vidas

Pois estadíssimos sulvinteumenses, leio que o meu, o seu, o nosso Twitter de cada dia completa hoje seis anos de crescimentos e sucessos, chegando aos 140 milhões de usuários no mundo todo. Todos lemos, faz pouco, que o lançamento das ações do Facebook poderia chegar aos 100 bilhões de dólares, tornando multimilionário o sortudo do artista que decorou os escritórios da empresa quando ela era novinha e só podia pagar em sonhos, não em dinheiro. Esse é o admirável mundo novo em que fomos jogados, querendo ou não, estimados leitores.
Na semana passada eu contei a vocês que fui ao interior de São Paulo para a turnê mundial do concurso de beleza literária que o Carpinejar e eu inventamos. Viajamos por mais de 1300 quilômetros de canavial e laranjal, quatro dias na estrada, levando literatura de qualidade a todos os sedentos por ela. Uma missão salvadora, praticamente.
Em um momento, olhando para nós, os missionários, vi o Carpinejar e a Lorena Martins grudados nos seus notebooks, com chips de conexão 3G trabalhando como se estivessem em casa ou no escritório, e não em um carro viajando entre Marília e Araçatuba. Já eu, muito mais profundo, via uma comédia americana no meu celular, em alta definição e com legendas em português que eu adicionei ao vídeo, e o celular conseguiu sincronizar com o filme.
Que tempos, estimados leitores, que tempos.
O Carpinejar disse que segue sendo viciado em jornais de papel, aqueles que jogam na porta da gente e algum vizinho sempre aproveita antes que a gente acorde. Lorena não consegue começar o dia sem o café e uma Folha de SP, Ilustrada, claro. Já eu, menos comprometido com o século 20, assino jornais que depois não abro. Por que ler algo que já lemos ontem, eu me pergunto?
E então vem o infernal Twitter pra radicalizar ainda mais a coisa toda. Por que o Twitter corta ainda mais os caminhos entre nós e a informação, bagunçando ainda mais o que já bagunçado está – a nossa cabecinha analógico-digital, perdida entre dois séculos, entre páginas e a ausência delas. Pobres de nós.
O Twitter é uma dessas coisas que desatam nós e criam outros. Elas são ao mesmo tempo problema e solução, numa dualidade parecida com a do elétron e sua dificuldade em escolher se se trata de uma partícula ou de uma onda, algo que não faz nenhum sentido no mundo dos elétrons, aparentemente.
Nesse mês eu vou ver a primeira exibição para um seleto e reduzido público do filme que fizeram com um livro meu, Insônia. Insônia, pra quem não sabe, é um livro apoiado na internet. Quem o lê hoje acha tudo normal, mas quando escrevi o livro, a internet tinha apenas dois meses de idade no Brasil, nos tempos de antanho de 1996. Aquilo que hoje parece tão óbvio a quem lê o livro, simplesmente ainda não existia ou não era conhecido quando criei a história. Literatura também especula com o futuro, caros leitores, com resultados talvez um teco melhores do que os da astrologia e outras ciências inexistentes.
Para mim, o que quer que a internet viesse ainda a ser, naquele distante ano, estava na cara que o futuro seria do balacobaco, que nada seria como antes, que tudo que era sólido viraria pó, como aconteceu com a indústria do disco, com as vídeolocadoras, as cartas postais, com as revistas e jornais, como começa a acontecer com o cinema e a tevê. A internet veio, para de um jeito ou de outro, sacudir com tudo.
Nesse exato instante em que falamos e em que o Twitter chega à maioridade com seus seis anos, alguém, em algum lugar, está inventando um dos muitos aplicativos que vai surgir para reorganizar uma ordem criada há tão pouco. Mal criamos um hábito e já surge o seu destruidor, nesse tempo de coisas passageiras.
Em dois anos eu fui de um desinteressado a um tuitedependente, e é lá que eu busco grande parte das informações que eu utilizo no meu dia a dia, ou que eu uso para me orientar em relação a temas do presente mais absurdamente presente. O Twitter é, na verdade, a reinvenção da bússola.
Lembrem que aquela revolução espanhola de poucos anos atrás, quando o governo de direita tentou colocar a explosão dos trens em Madri na conta do ETA, a revolução que virou a eleição na véspera, foi feita com mensagens de celular, algo relativamente convencional no mundo mutante da internet. Nesse ano passado, a Primavera Árabe foi viabilizada pelas redes sociais, pelos smartphones que passaram a comandar a conquista de corações e mentes no mundo inteiro, para o que se passou no Irã, para o que aconteceu finalmente na Tunísia, no Egito, na Líbia, no que agora tenta acontecer na Síria.
O admirável mundo novo, nesse momento, é comandado por telinhas, estimados leitores. É nelas que vemos o que acontece, o que vai acontecer. Nosso mundo aumentou enormemente, e agora cabe em telinhas. Esse é o nosso paradoxo, de vivermos em um enorme universo de 140 caracteres e telas de 4 polegadas. Minimizamos espaços, maximizamos compartilhamentos. E assim vamos, virar o que estamos virando, o que quer que isso seja, ao ritmo de bits e bytes, amém. Boa sorte para todos nós, é o que eu nos desejo.


22/03/2012 |
Escritor Marcelo Carneiro da Cunha*
Sul 21

RECEITA CHINESA DA LONGEVIDADE

Rio +20

Um estudo feito pela empresa Market Analysis e pela ONG Vitae Civilis no início deste ano identificou que somente 11,5% dos brasileiros sabem algo sobre a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que será realizada no Rio de Janeiro entre 14 e 22 de junho.
Feita por telefone a pesquisa abordou 806 pessoas com idade entre 18 e 69 anos em nove capitais.
De acordo com Paulo Itacarambi, vice-presidente do Instituto Ethos, essa falta de interesse se deve ao fato da mídia não contribuir com esclarecimentos sobre o assunto que aumentem o interesse da população.
Segundo ele, muitos serão os impactos do evento já que as discussões vão aprofundar a reflexão da sociedade sobre temas extremamente importantes, bem como mecanismos que vão ajudar a propor o desenvolvimento sustentável na economia e na política.
Do percentual que conhece a Rio+20, há uma alta taxa de pessoas que se interessam pelos assuntos que o evento pretende abordar, 73% disseram que estão interessados na temática abordada pelo encontro. Os assuntos de maior interesse são: economia verde, desenvolvimento sustentável, meio ambiente e erradicação da pobreza.

Para onde vai o seu computador?


Os brasileiros compraram, em 2010, aproximadamente 30 milhões de celulares. E você, que é brasileiro, sabe bem o que é feito com o modelo anterior, agora obsoleto: a primeira opção é dar para alguém que não liga para as modernidades da tecnologia e fica com ele; a segunda é a lixeira.
Como se sabe, o lixo não evapora no ar – na verdade, ele costuma ocupar muito espaço nos aterros e na cabeça de ambientalistas e políticos comprometidos. E a preocupação tem fundamento, principalmente no Brasil. Os países desenvolvidos ainda são os maiores produtores de lixo eletrônico, mas, segundo relatório divulgado pela ONU no início do ano passado, dos emergentes, o Brasil é o que produz o maior volume deste tipo de lixo a cada ano – meio quilo por pessoa. Sendo um país de 200 milhões de pessoas, são 100 mil toneladas.
Essa montanha de eletroeletrônicos fora de uso é reflexo do crescimento econômico dos últimos anos. Com o avanço do poder de consumo da classe C, as famílias puderam trocar antigos aparelhos por novos, e a tendência é que se faça isso com cada vez mais frequência.
Com tanta produção de lixo e preocupação com o meio ambiente foi sancionado, em agosto do ano passado, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. A medida obriga fornecedores e fabricantes a criarem políticas ambientais para os aparelhos eletrônicos que são jogados fora. Ao invés de, como antes, simplesmente colocar aquela velha televisão de tubo no lixo, agora o consumidor deve encaminhá-la ao comerciante ou distribuidor e estes devolvem ao fabricante. É o princípio da logística reversa: os produtos devem seguir um ciclo que começa com o fabricante e termina com ele.

A natureza agradecece
O principal problema do descarte inadequado dos eletrônicos é a sua composição perigosa. Quase todos eles são feitos de plástico, material que pode demorar séculos para se decompor. Grande parte possui toxinas ou metais pesados, e isso gera uma série de problemas quando depositados em lixões ou incinerados. No caso dos lixões esses componentes contaminam o solo ou um possível lençol freático. Quando incinerados, liberam poluentes nas cinzas que produzem e estas acabam na atmosfera. A liberação de mercúrio, por exemplo, pode afetar cadeias alimentares, principalmente de peixes, e, consequentemente, contaminar humanos.

O que estamos fazendo
Na UFSC, o responsável pelo gerenciamento dos resíduos produzidos no Hospital Universitário é Luiz Carlos Pereira. Ele explica que todo o material que entra e sai da UFSC é catalogado, possibilitando um melhor controle sobre o destino dos resíduos. O que está estragado, mas que ainda pode ser aproveitado ou reciclado é distribuído para ONGs cadastradas. No momento são apenas três, mas nos próximos meses este número irá se ampliar para 18. São elas que irão fazer a separação dos resíduos para revendê-los para empresas que, por sua vez, fazem o processamento desse material previamente separado.
Um dos destinos deste lixo eletrônico produzido na UFSC é o Comitê para Democratização da Informática (CDI-SC). O que o CDI recebe passa por uma avaliação de usabilidade, para verificar o que funciona e ainda pode ser reaproveitado. O que vale a pena salvar é usado para montar novos computadores, que são encaminhados para instituições de caridade e telecentros - lan-houses gratuitas localizados em bairros carentes - ligados ao CDI.
Luiz Carlos exemplifica o quanto as coisas podem ser reaproveitadas: “Em um curso de manutenção de computadores que fizemos conseguimos transformar doze PCs velhos em quatro novos”. O que muitas vezes acontece é um componente estragar e todo o conjunto é jogado fora; se não isso, a tecnologia simplesmente fica ultrapassada. De uma forma ou de outra, na maioria dos lugares, o resíduo tecnológico vai para lixões e aterros sanitários, antes que se possa salvar qualquer coisa.


Ambientalmente correto e Lucrativo
O CDI-SC trabalha em conjunto com a Compuciclado, que se dedica à reciclagem de eletroeletrônicos. Um indicativo de que esse mercado se encontra em larga expansão são os números da companhia: de acordo com a coordenadora administrativa da empresa, Denise Rae, em março passaram 40 toneladas de lixo eletrônico por lá, sendo seis toneladas de ferro, revendido a empresas que possuem a tecnologia para reaproveitá-lo. Apenas na cidade são, pelo menos, mais três concorrentes. Se somadas todas as quantidades de lixo que passam pelos recicladores da capital, sabe-se que eles não dão conta de atender a demanda da região.
Porém, toda a motivação por trás pela reciclagem de eletrônicos não é puramente ambiental. O interesse das empresas é em algum componente valioso presente nos aparelhos. Telefones celulares contém, em média, 19% de cobre e 8% de ferro. Na Compuciclado, por exemplo, são separados ferro, plástico, alumínio, cobre, vidro e placas de computador - estas últimas são as mais interessantes. De acordo com a Associação de Coletores de Materiais Recicláveis (ACMR, ligada à COMCAP), elas são vendidas a seis reais o quilo – seis mil reais a tonelada. Não à-toa: elas contêm em sua composição, em média, 21 metais, dentre eles pequenas quantidades de ouro, platina ou índio, por exemplo – este último custando, hoje, aproximadamente 700 dólares o quilo.
As placas, no entanto, não são decompostas no Brasil. A tecnologia para separação dos metais ainda não existe no país, por isso elas são vendidas para outras empresas que fazem o serviço, localizadas nos Estados Unidos e Europa, principalmente.

Como descartar? 
Para um destino adequado do lixo eletrônico, são duas alternativas: depositá-los em um dos postos de coleta ou contatar uma das empresas que fazem o serviço na cidade.

Texto e fotos por Giovanni Bello
giovanni.neto@gmail.com 

Especialistas dão dicas para a publicação de artigos científicos

Por Karina Toledo
Agência FAPESP – Editores de revistas científicas procuram trabalhos com resultados inéditos, escritos em inglês claro e conciso e que despertem interesse em seu grupo de leitores. Artigos que abordam temas quentes do momento levam vantagem, pois têm mais chance de serem citados em futuras pesquisas e de contribuírem para aumentar o fator de impacto do periódico.
Essas foram algumas das dicas apresentadas por Daniel McGowan, diretor do Grupo Edanz, durante o workshop “How to Write for and Get Published in Scientific Journals”, realizado no dia 16 de março pela FAPESP e pela editora científica Springer.
Desde 1990, o número de artigos submetidos para revisão teve um aumento 100% superior ao do número de novos periódicos, segundo dados do Grupo Edanz, empresa de consultoria na área. Com o crescimento da competição, de acordo com McGowan, “o mínimo que os editores esperam é ciência de qualidade e linguagem adequada”.
“A pesquisa brasileira é boa, mas vejo dois grandes desafios a serem superados pelos pesquisadores do país: a dificuldade com a língua inglesa e a falta de entendimento de como deve se estruturado um artigo científico. Muitos parecem não saber o que colocar na introdução, na discussão e na conclusão do trabalho”, disse McGowan à Agência FAPESP.
Durante sua apresentação no workshop, McGowan explorou o tema e deu exemplos de como estruturar um resumo, como inserir tabelas, gráficos e figuras no texto, como formatar referências e escolher o título e como elaborar uma carta de apresentação ao editor. Deu também dicas sobre o tempo verbal mais adequado nas diferentes situações e recomendou aos cientistas redigir frases na voz ativa e deixar sempre o sujeito da oração perto do verbo.
“Grande parte das pessoas que vão ler o artigo científico também não tem o inglês como primeira língua. O que elas desejam é ler rapidamente, apenas uma vez e conseguir entender a lógica do pesquisador”, destacou.
Para McGowan, ex-editor associado da Nature Reviews Neuroscience, o primeiro passo para melhorar a qualidade da produção científica é a leitura do maior número possível de artigos publicados.
“Isso ajuda o pesquisador a saber se está fazendo as perguntas certas, usando os métodos adequados, interpretando os resultados no contexto apropriado, citando os estudos mais relevantes da área e escolhendo o periódico com o perfil indicado para sua pesquisa”, disse.
Como cada publicação tem regras próprias para estruturar o texto e citar referências, a redação do artigo só deve começar após estar definida a revista para a qual ele será submetido.
“O pesquisador deve ser honesto ao avaliar o grau de relevância e novidade da pesquisa e escolher um periódico com fator de impacto compatível. Ela traz um avanço incremental ou conceitual? Afeta a vida de uma pequena população ou de milhares de pessoas? Melhora o conhecimento sobre um fenômeno ou apresenta uma nova tecnologia?”, exemplificou McGowan.
O pesquisador deve ainda considerar fatores como o perfil do público a ser atingido, o prestígio da publicação e se ela trabalha como sistema de acesso aberto ou assinatura. “Acesso aberto permite alcançar um número maior de leitores e, portanto, gera mais citações. Mas também tem um custo muito maior”, disse.
Segundo McGowan, um artigo nunca deve ser enviado a mais de um periódico ao mesmo tempo. “Por outro lado, se um pesquisador demora muito para publicar suas descobertas, pode ocorrer de outro grupo publicar antes. Recomendo, portanto, entrar em contato com o editor caso não receba retorno após seis semanas. Se depois de dois meses ainda não houver resposta, sugiro cancelar formalmente a submissão e só então enviar para outra revista”, afirmou.
Outra dica do consultor é relatar no fim do artigo os financiamentos recebidos de agências de fomento ou de outras instituições e empresas, descrever possíveis conflitos de interesse e as limitações do trabalho, como tamanho pequeno da amostra por exemplo.
“Os editores percebem quando há falhas ou limitações na pesquisa, mas ainda assim podem publicá-la se os resultados forem interessantes. Não mencionar esses fatores, porém, pode ser um motivo para rejeição”, disse.
Pesquisa brasileira
Na abertura do workshop, o vice-presidente da editora Springer, Paul Manning, contou que o motivo que levou a empresa a abrir um escritório no Brasil foi o crescimento expressivo da produção científica do país.
“A Springer surgiu na Alemanha no século 19 e foi para Nova York após a Segunda Guerra, pois era onde a ciência estava acontecendo. Nos anos 1970, fomos para o Japão pelo mesmo motivo. Agora, percebemos que havia muita coisa interessante aqui no Brasil”, disse. A Springer atualmente está presente em 20 países.
Segundo dados apresentados pelo diretor da Springer Brasil, Harry Blom, a produção científica brasileira cresce a uma taxa de 17% ao ano – enquanto a média mundial é de 3% – e já corresponde a 55% da produção científica da América Latina.
Mariana Biojone, editora da Springer Brasil, apresentou as ferramentas gratuitas oferecidas no site da empresa para apoiar pesquisadores. Uma delas é o Author Mapper, que mostra os temas mais pesquisados do momento e em quais centros. “Isso pode ajudar o cientista a encontrar colaboradores para seu projeto”, afirmou.
As apresentações do evento estão disponíveis em: www.fapesp.br/6848

Why Facebook is the future of workplace surveillance

Enviado por: "PAULO R. C. BARROS" paulorcbarros@uol.com.br   paulorcbarros


Want a job at a public agency? Well, you'd better be prepared to hand over your Facebook password or "friend" the HR department rep during your interview. Over the past few years, people applying for jobs that range from statistician to security guard have discovered that potential employers want more than references. They want access to everything these applicants have classed as "private" on their Facebook pages. So much for those privacy settings protecting you from the prying eyes of colleagues.

According to Manuel Valdes and Shannon Mcfarland, writing for the Associated Press
<http://io9.us1.list-manage.com/track/click?u=251e609e1dba3888b86\c21cc8&id=05b91f8414&e=db45ec4aee> , job seekers all across the country have reported having to hand over Facebook passwords or to log into their accounts during interviews. Mostly, these interviews have been for public agencies, many of which are associated with law enforcement or emergency response. Employers say that looking at people's private Facebook pages is better than a background check, because people's online friends know them better than real-life friends and neighbors.

The situation has gotten so creepy that the ACLU has stepped in to protect job applicants' right to privacy. Thanks to their work, and that of other civil liberties organizations, Illinois and Maryland lawmakers are considering legislation that would forbid public agencies from asking for access to job seekers' accounts on social networks.

Valdes and McFarland describe the first case of Facebook prying that came to the ACLU's attention:

Back in 2010, Robert Collins was returning to his job as a security guard at the Maryland Department of Public Safety and Correctional Services after taking a leave following his mother's death. During a reinstatement interview, he was asked for his login and password, purportedly so the agency could check for any gang affiliations. He was stunned by the request but complied.

"I needed my job to feed my family. I had to," he recalled.

After the ACLU complained about the practice, the agency amended its policy, asking instead for job applicants to log in during interviews.

"To me, that's still invasive. I can appreciate the desire to learn more about the applicant, but it's still a violation of people's personal privacy," said Collins, whose case inspired Maryland's legislation.

While Collins was checked for "gang affiliations," other state agencies say they are checking for "inappropriate photos." Because it's not like "inappropriate photos" are a matter of subjective interpretation. And just remember, people who want to mess with you can always tag an "inappropriate photo" with your name and make it show up on your Facebook page just in time for that job interview.

Welcome to the new surveillance state, where you and your "friends" provide all the ammunition your future employers need to not hire you. I would not be surprised if the practice of handing over your Facebook password to employers becomes commonplace. Time for your monthly Facebook check and drug test!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Áreas nobres e áreas mortas

Desde 1990, com o estudo "Eyes on the news", de  Mario Garcia e Pegie Stark, está superada a ideia de "áreas nobres", "áreas mortas" e sentido de leitura de páginas de jornais "da esquerda para a direita". Tenho um texto sobre Zonas de Visualização da página impressa.

Mas, eu vejo muitos programas de Jornalismo e concursos repetindo estas velhas concepções, principalmente em função do livro Diagramação, de Rafael Souza Silva.

Recentemente achei online dois estudos que complementam a pesquisa de Mario Garcia. A Universidade de Lund, na Suécia, tem gente que estudou bastante isto na área de cognição.

Abaixo, a bibliografia que uso:
  1. GARCIA, Mario; STARK, Pegie. Eyes on the News. St. Petersbourg, Fld. : Poynter Institute for Media Studies, 1991.
  2. PLAZA, Julio. Videografia em videotexto. São Paulo : Hucitec, 1986.
  3. SILVA, Rafael Souza. Diagramação: o planejamento visual gráfico na comunicação impressa". São Paulo : Summus Editorial, 1985.
  4. YARBUS, Alfred. Eye movements and vision. New York: Plenum Press, 1967.
  5. WARTENBERG, C.; HOLMQVIST, K. Daily newspaper layout – designer’s predictions of reader’s visual behaviour - a case study.Lund University Cognitive Studies, [S.l.], 2005. n. 126. Disponível em: <www.lucs.lu.se/LUCS/126/LUCS.126.pdf>. Acesso em: 18 mar. 2012.
  6. HOLMBERG, N. Eye movement patterns and newspaper design factors. An experimental approach. Lund: Lund University Cognitive Science, 2004. Master Thesis. Disponível em: <www.humlab.lu.se/resources/publications/studentpapers/Holmberg_04.pdf>. Acesso em: 18 mar. 2012.

    Post de José Antonio Rocha - joseantoniorocha@gmail.com, enviado 
    para o Fórum Nacional de Professores de Jornalismo.

ONU oferece bolsa para jornalista

O Departamento de Informação Pública (DPI) das Nações Unidas seleciona quatro candidatos brasileiros para concorrer a uma vaga no Programa de Bolsas para Jornalistas Reham Al-Farra (RAF) Memorial 2012. Nesse ano, o Programa vai acontecer entre os dias 4 de setembro e 5 de outubro. Os candidatos serão selecionados em junho.
As primeiras quatro semanas ocorrem na sede da ONU em Nova York, Estados Unidos, e a última semana será realizada em Genebra, Suíça. As inscrições vão até o dia 31 de maio e precisam ser feitas por e-mail para o Coordenador do Programa, Zvi Muskal: muskal@un.org.br.
Candidatos devem ter de 22 a 35 anos e estar empregados em um veículo de comunicação (escrito, internet, rádio ou TV). ‘Free-lancers’ não serão aceitos. Os quatro pré-selecionados farão uma prova de inglês (é obrigatória a fluência plena na língua) e uma entrevista via telefone para avaliar a fluência na língua.
A ONU pagará as passagens de classe econômica para Nova York, Genebra e de volta ao Brasil. Também serão fornecidas diárias durante a cobertura. Todos os eventos serão em inglês. Os candidatos devem também ter diversos anos de experiência profissional e interesse na área de jornalismo internacional.
O Programa de Bolsas para Jornalistas Reham Al-Farra (RAF) Memorial 2012 vai selecionar 12 candidatos de 24 países em desenvolvimento. Participar do programa é uma oportunidade para se familiarizar com o trabalho das Nações Unidas e cobrir a 67ª Sessão da Assembleia Geral da ONU.
Informações sobre o contexto do Programa em: http://www.un.org/en/media/fellowship/background.shtml
É obrigatório o envio do Formulário de Inscrição e o Formulário do Exame de Proficiência em Inglês, disponíveis em http://www.un.org/en/media/fellowship/process.shtml
Informações completas, acesse: http://www.un.org/en/media/fellowship/

VOLTEI PRA REDE

VOLTEI DEPOIS DE UM TEMPO REORGANIZANDO MINHA VIDA. MUITAS SÃO A NOVIDADES E, POR ISSO, VOLTO A POSTAR COISAS FORMIDÁVEIS. AGORA, VOU COLOCAR EM FUNCIONAMENTO MAIS UMA FERRAMENTA: O MEU I-PHONE, PARA ENVIAR OS MEUS POSTS. É, A CADA DIA MAIS ANTENADA!!!! ABRAÇOS A TODOS!!!!!