segunda-feira, 2 de abril de 2012

Google sapiens

Esqueça os robôs humanoides e os mordomos mecânicos educados, que põem a mesa e colocam as crianças para dormir, típicos de filmes de ficção científica. Os primeiros traços de humanidade incorporados por máquinas já começam a aparecer, em grande escala, nas ferramentas de buscas.
Amit Singhal, engenheiro sênior do Google, disse ao "Wall Street Journal" que, nos próximos meses, o mecanismo de busca da empresa será mais parecido com "a forma como os humanos entendem o mundo". É a próxima geração das buscas, processo em curso "há vários anos", segundo ele.
Singhal fala da busca semântica, sistema incorporado pelo Siri (assistente virtual da Apple presente no iPhone 4S) e por outro punhado de serviços que estão no mercado, como Wolfram Alpha, Sensebot e Yummly.
Atualmente, o modelo de buscas está baseado na relevância dos conteúdos dos sites e na quantidade de compartilhamentos do link da página, entre outros fatores.
Na busca semântica, esse modelo funciona a partir do cruzamento de dados, que são "interpretados" pelas máquinas para compreender o sentido dos termos buscados e, assim, oferecer resultados cada vez mais eficazes.
Trocando em miúdos: ao fazer uma busca, você poderá receber uma resposta direta, como um ser humano daria, em vez das grandes listas de endereços atuais.
Leia o texto completo.

Alexandre Orrico
Folha de S. Paulo

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