sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Yes nós temos bananas


Uma pesquisa sobre a trajetória singular da atriz franco-brasileira Eliane Lage – mito do cinema brasileiro na década de 1950 – acabou revelando perspectivas inéditas a respeito da história da Companhia Cinematográfica Vera Cruz. O estúdio, inaugurado em 1949, representou uma controversa tentativa de industrialização do cinema paulista e marcou época em seus meteóricos quatro anos de existência. O resultado do trabalho, realizado pela historiadora e documentarista Ana Carolina de Moura Delfim Maciel, pode ser conferido no livro Yes nós temos bananas – Cinema industrial paulista: a Companhia cinematográfica Vera Cruz, atrizes de cinema e Eliane Lage, que será lançado no dia 26 de setembro, em São Paulo. A obra teve apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Publicações. Maciel co-dirigiu o documentário Eliane (2002) com o cineasta Caco Souza, sobre a atriz. O lançamento contará com a presença da própria Eliane Lage, que completou 83 anos em julho. Comparada a estrelas como Greta Garbo e Ingrid Bergman, Lage nunca desejou ser atriz e abandonou a carreira artística após seu quinto filme, Ravina, ainda em 1958, no auge da beleza física. Avessa a entrevistas, ela vive no interior do Goiás.
Serviço
Yes nós temos bananas – Cinema industrial paulista: a Companhia cinematográfica Vera Cruz, atrizes de cinema e Eliane Lage
Autor: Ana Carolina de Moura Delfim Maciel
Lançamento: 2011
Preço: R$ 72
Páginas: 376
Mais informações: www.alamedaeditorial.com.br

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