sábado, 17 de setembro de 2011

Pesquisa: banda larga móvel cresce 35% no Brasil em 6 meses

Uma pesquisa encomendada pela gigante chinesa de telecom Huawei à Teleco registrou um aumento de 35% no serviço de banda larga móvel no Brasil, nos seis primeiros meses deste ano. A conexão de alta velocidade fixa cresceu 10%. O estudo também mostrou que 13,7 em cada 100 pessoas no País estão conectadas via dispositivos móveis, média que supera os números mundiais registrados em 2010.
A análise, contratada pela Huawai especialmente para o Futurecom 2011 - evento de tendências e tecnologias em telecomunicações -, ainda mostra que o tráfego de dados representou 18,7% da receita bruta das operadoras no segundo trimestre deste ano, e o valor é 16% maior em relação a 2010.
A banda larga móvel foi caracterizada pela pesquisa como um instrumento de navegação individual, com 70% dos pesquisados afirmando que acessam à internet por smartphones e celulares 3G, e também pelo computador pessoal com alta velocidade fixa. Mas a conexão rápida fixa, assim como a conexão via modem - que responde por 18% dos acessos -, seguem o padrão de uso compartilhado. Banda larga móvel e fixa teriam pouca concorrência entre si, sendo consideradas complementares pelo resultado do estudo.
Outro dado apurado pela pesquisa é que banda larga fixa e conexão 3G estão presentes de forma uniforme nos diversos grupos de rendas, o que é explicado pela variedade de preços desses serviços. O valor médio de R$ 107 foi apontado como ideal para o combo de banda larga em casa, mais internet 3G no celular, e mais a televisão a cabo.
Quanto à qualidade da banda larga, os entrevistados a classificam majoritariamente como satisfatória. Quem acessa a internet por celular 3G costuma passar uma hora por dia online, média que aumenta para duas horas diárias no caso de conexão por modem 3G ou por tablet. Usuários de banda larga fixa ficam cerca de três horas por dia conectados. Via tablet, o horário favorito para navegar é de manhã, enquanto banda larga fixa e modem 3G têm pico de utilização à noite. Via celular, o uso predominante se dá durante o dia.
O último dado levantado pela pesquisa é de que smartphones e tablets são as tecnologias de comunicação mais desejadas pelos 1,1 mil brasileiros entre 14 e 65 anos entrevistados em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife e Brasília. Além disso, o interesse por um celular inteligente é três vezes maior que por um aparelho comum.
Aos números verde-amerelos apontados pela pesquisa somam-se dados sobre a venda de smartphones no mundo, que supera a de computadores pessoais, e a dominação dos celulares inteligentes no mercado de telefonia móvel, com 62% das vendas mundias. O resultado da conta é que, segundo o estudo, a demanda por serviços vai se voltar ao tráfego de dados, principalmente em eventos como a Copa do Mundo de 2014 - no último mundial de futebol e nas Olimpíadas de 2008, o desafio foi atender à demanda por voz, segundo a Teleco, realizadora da pesquisa.

Portal Terra

Nenhum comentário:

Postar um comentário