terça-feira, 15 de maio de 2012

Mais de 1 bilhão de pessoas usa redes sociais


De acordo com números da União Internacional de Telecomunicações (ITU, em inglês), o número de pessoas que acessam todos os tipos de mídias sociais ultrapassou 1 bilhão. No entanto, só o Facebook, com seus 900 milhões de usuários, responde por 90% desse número.
Também estão no topo o Twitter, com 200 milhões de usuários e o LinkedIn , com cerca de 120 milhões de perfis. O QQ, da China, o Vkontakte, da Rússia, e o Orkut, da Google, mais utilizado no Brasil, estão longe de uma grande participação, segundo o órgão. O relatório “Tendências na Reforma das Telecomunicações” também confirmou que os dispositivos móveis são o principal modo pelo qual as pessoas acessam as redes.
Isso acontece, em partes, porque embora o uso da banda larga continue crescente, uma assinatura fixa para esse serviço ainda está distante da realidade da maioria. Dados do próprio ITU afirmam que nos últimos cinco anos o número de usuários de banda larga quase dobrou, ficando em 591 milhões no início de 2012, mas seu crescimento ainda é bastante desigual: dentre esse número, a penetração dos países em desenvolvimento é de apenas 4,8%, enquanto que a dos países desenvolvidos é de 26%.
Uma grande parte do problema ainda é a acessibilidade. Na África, por exemplo, o preço médio mensal da assinatura de banda larga é maior do que três vezes a renda familiar média. No geral, 5 bilhões de pessoas no mundo nunca experimentaram nem mesmo a internet de baixa velocidade, ou apenas experimentou por meio de acesso público ou compartilhado”, diz a ITU. Mas nos países em desenvolvimento, angariar usuários móveis ativos também é difícil.
A organização ressalta que apenas 8,5% da população desses países possuíam acesso à banda larga móvel em 2011, com só 5% do uso proveniente de países de baixa renda. Isso significa que até existem usuários de mercados emergentes usando o FB via smartphones, mas é mais provável que estejam utilizando algo mais parecido com um feature fone.
Tudo isso nos leva a acreditar que apesar de toda a tecnologia que anda lado a lado com o Facebook, este também pode começar a ver um crescimento de uso por meio de aparelhos menos sofisticados.
Fonte: IDG Now

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