quarta-feira, 6 de julho de 2011

Vendas e twitter

Mais do que um espaço de entretenimento, as redes sociais ganham relevância na decisão de compra dos consumidores, segundo pesquisa realizada pela Oh! Panel em seis países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Peru).
Do total de 1.258 entrevistados, 71,4% afirmaram ter encontrado comentários e recomendações de marcas, produtos e serviços que gostariam de adquirir. As opiniões mais confiáveis, para 79%, são as postadas por amigos e conhecidos, que certamente influenciam sua decisão de compra. Já 72,8% admitem confiar mais na recomendação dos colegas do que no parecer de especialistas.
O estudo, encomendado pelo MercadoLivre, indica que 58,9% dos entrevistados buscam informações sobre produtos e serviços em mídias como Facebook, Orkut e Twitter antes de efetuar sua compra. Este número é ainda mais expressivo entre os brasileiros, superando 61,4% - o maior índice entre todos os países que participaram do levantamento.
Fãs das marcas As redes sociais também representam uma oportunidade para as empresas criarem um vínculo de fidelização com o seu público. De cada 10 entrevistados, 4 disseram serem seguidores de alguma marca. Na maior parte dos casos, este interesse é motivado pela vontade de conhecer novos produtos e serviços (78,6%) ou encontrar ofertas (74,7%). Entre os brasileiros, o fanatismo por marcas é ainda maior: 81% dos usuários estão sempre de olho em novos produtos e serviços e 75,6% em produtos com descontos especiais.
O Brasil lidera entre os usuários que utilizam as redes sociais para adquirir produtos e serviços: 56%, enquanto a média dos seis países fica em 49,4%. No entanto, a grande maioria dos entrevistados (86,2%) continua utilizando prioritariamente estes canais para fazer contato com os amigos. Ou seja, a rede social mantém seu papel de relacionamento interpessoal no espaço virtual e o que se verifica é uma diversificação nas atividades e funções, que passam a agregar comércio eletrônico, informação e interação com empresas e marcas, afirma Helisson Lemos, diretor-geral do MercadoLivre no Brasil.



Fonte: Convergência Digital/FNDC

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